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Jim Morrison - Gerardo Pérez






Morrison Hotel - Sérgio Pereira Couto






Um milionário fanático por Jim Morrison e o The Doors abre em Paris, na França, uma réplica do famoso MORRISON HOTEL. Pouco tempo depois anuncia o leilão de uma foto que provaria que o cantor está morto. Um grupo de personagens diversos, de cantores sósias a produtores de tv, converge para o hotel a fim de arrematar a foto. Quando o milionário é encontrado morto da mesma forma que aconteceu com Jim Morrison, na banheira de seu quarto no hotel, todos os participantes do leilão se tornam suspeitos. cabe ao detetive do lugar, um ex-policial desiludido com o trabalho na força, resolver o caso antes que a verdade sobre ele venha à tona: sua identidade como primo de Morrison.


                                                                                                                      Sérgio Pereira Couto


Na terra do coração - Caio Fernando Abreu




Passei o dia pensando – coração meu, meu coração. Pensei e pensei tanto que deixou de significar uma forma, um órgão, uma coisa. Ficou só som-cor, ação – repetido, invertido – ação, cor – sem sentido – couro, ação e não. Quis vê-lo, escapava. Batia e rebatia, escondido no peito. Então fechei os olhos, viajei. E como quem gira um caleidoscópio, vi:

Meu coração é um sapo rajado, viscoso e cansado, à espera do beijo prometido capaz de transformá-lo em príncipe.

Meu coração é um álbum de retratos tão antigos que suas faces mal se adivinham. Roídas de traça, amareladas de tempo, faces desfeitas, imóveis, cristalizadas em poses rígidas para o fotógrafo invisível. Este apertava os olhos quando sorria. Aquela tinha um jeito peculiar de inclinar a cabeça. Eu viro as folhas, o pó resta nos dedos, o vento sopra.

Meu coração é um mendigo mais faminto da rua mais miserável.

Meu coração é um ideograma desenhado a tinta lavável em papel de seda onde caiu uma gota d’água. Olhado assim, de cima, pode ser Wu Wang, a Inocência. Mas tão manchado que talvez seja Ming I, o Obscurecimento da Luz. Ou qualquer um, ou qualquer outro: indecifrável.

Meu coração não tem forma, apenas som. Um noturno de Chopin (será o número 5?) em que Jim Morrison colocou uma letra falando em morte, desejo e desamparo, gravado por uma banda punk. Couro negro, prego e piano.

Meu coração é um bordel gótico em cujos quartos prostituem-se ninfetas decaídas, cafetões sensuais, deusas lésbicas, anões tarados, michês baratos, centauros gays e virgens loucas de todos os sexos.

Meu coração é um traço seco. Vertical, pós-moderno, coloridíssimo de neon, gravado em fundo preto. Puro artifício, definitivo.

Meu coração é um entardecer de verão, numa cidadezinha à beira-mar. A brisa sopra, saiu a primeira estrela. Há moças na janela, rapazes pela praça, tules violetas sobre os montes onde o sol se pôs. A lua cheia brotou do mar. Os apaixonados suspiram. E se apaixonam ainda mais.

Meu coração é um anjo de pedra com a asa quebrada.

Meu coração é um bar de uma única mesa, debruçado sobre a qual um único bêbado bebe um único copo de bourbon, contemplado por um único garçom. Ao fundo, Tom Waits geme um único verso arranhado. Rouco, louco.

Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre.

Meu coração é uma sala inglesa com paredes cobertas por papel de florzinhas miúdas. Lareira acesa, poltronas fundas, macias, quadros com gramados verdes e casas pacíficas cobertas de hera. Sobre a renda branca da toalha de mesa, o chá repousa em porcelana da China. No livro aberto ao lado, alguém sublinhou um verso de Sylvia Plath: “I´m too pure for you or anyone”. Não há ninguém nessa sala de janelas fechadas.

Meu coração é um filme noir projetado num cinema de quinta categoria. A platéia joga pipoca na tela e vaia a história cheia de clichês.

Meu coração é um deserto nuclear varrido por ventos radiativos.

Meu coração é um cálice de cristal puríssimo transbordante de licor de strega. Flambado, dourado. Pode-se ter visões, anunciações, pressentimentos, ver rostos e paisagens dançando nessa chama azul de ouro.

Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam por destruir tudo.

Meu coração é uma planta carnívora morta de fome. 

Meu coração é uma velha carpideira portuguesa, coberta de preto, cantando um fado lento e cheia de gemidos – ai de mim! ai, ai de mim!

Meu coração é um poço de mel, no centro de um jardim encantado, alimentando beija-flores que, depois de prová-lo, transformam-se magicamente em cavalos brancos alados que voam para longe, em direção à estrela Vega. Levam junto quem me ama, me levam junto também.

Faquir involuntário, cascata de champanha, púrpura rosa do Cairo, sapato de sola furada, verso de Mário Quintana, vitrina vazia, navalha afiada, figo maduro, papel crepom, cão uivando pra lua, ruína, simulacro, varinha de incenso. Acesa, aceso – vasto, vivo: meu coração é teu.



Jim Morrison-Père Lachaise




A séance
of sorts is taking place
on the neighbouring grave.
A spiritualist
offers a bronze head
to
             hovering
hands.

A
naked chest
an aura
of hair.
Jim
doomed
to visits from
old rockers
young women

and the odd, unearthly spirit of his neighbour.



                                                          Catherine Cole



Jim Morrison, l'angelo caduto - Rai Podcast Radio2






         EPISODE TITLE: JIM MORRISON, L'ANGELO CADUTO
         AUTHOR: RADIORAI
         PUBLISHED: 7 DECEMBER 2016
         PODCAST TITLE: RAI PODCAST RADIO2
         PODCAST EPISODE: PEZZI DA 90 EXTRA DEL 07/12/2016
         LENGHT: 9:18
         RADIO STATION: RADIORAI
         AVAILABLE: Player FM


Il Jim Morrison di Gianni DʼElia. Appunti sulla visione




Quando lo sciamano indica la visione il pubblico massificato non guarda né la luna né il dito ma solo il corpo di uno spettacolo privo di contenuti.

Questo paradosso dellʼimmagine come nemica naturale della visione permea tutta la vicenda esistenziale e artistica di James Douglas Morrison (1943-1971), artista colto e teorico di una nuova variante, sperimentale, di teatro tragico in versi, dove il conflitto di Guy Debord contro la società dello spettacolo e le ricerche di Giorgio Colli sulle origini del rito eleusino paiono incarnarsi in una forma inedita di poesia filosofica, mistica ed esperienziale, erede di Campanella e di William Blake, ma anche del Living Theatre e dellʼanticinema situazionista.


Il poeta Gianni DʼElia, studioso di Pasolini e traduttore di Baudelaire, ha recentemente svolto una lezione presso la Biblioteca di Cattolica, in Emilia Romagna, dal titolo "Le visioni di Jim Morrison", riascoltabile presso il podcast di RadioTalpa.


DʼElia, che si sta occupando di Morrison in occasione di un romanzo sincretico e sperimentale a cui sta lavorando da ormai più di quindici anni, sul tema della rivolta poetica contro le origini dualistiche del sistema di pensiero occidentale, pone sul tavolo della discussione estetica presente alcuni appunti preziosi sulla natura fonica (musicale) della visione e sulla sua irriducibilità allʼimmagine.


Lʼimmagine è cioè in grado di occultare con la sua presenza totalizzante la visione poetica, neutralizzando il discorso filosofico e sostituendolo con un feticcio normalizzante: un oggetto muto, incastonato dentro lʼegemonia estetica presente, che non rimanda ad altro che a questa. Così neutralizzato esso viene tramandato in una ripetizione senza più origine di senso. Come il concetto teologico del Dio cristiano, trasformato nei secoli nellʼicona del padre. Così il corpo stesso di Morrison, sostituito dal suo clone spettacolare.


E se "Neppure i morti saranno al sicuro dal nemico, se egli vince. E questo nemico non ha smesso di vincere", come scriveva Walter Benjamin nelle sue Tesi di filosofia della storia, allora il nostro compito dovrà essere anche quello di difendere i morti, tanto dallʼoblio quanto dalla neutralizzazione dei contenuti determinata dalla sovraesposizione mediatica.

Quella di Jim Morrison, secondo DʼElia, è una visione apocalittica e palingenetica, che preannuncia cioè la fine di un mondo, il sistema di pensiero strumentale della borghesia occidentale decaduta dallʼilluminismo ai deserti del capitale, e lʼimminente ritorno sul campo della storia dellʼuomo spirituale.

Utilizzando una luminosa definizione di Mario Tronti, da uno dei saggi oggi raccolti nel libro Per la critica del presente (Ediesse, 2013), potremmo dire che la visione di Morrison collega i moti di rivolta degli anni Sessanta alle origini mistiche e non illuministiche del movimento operaio, lungo una linea di rivoluzione magica che da Campanella arriva a Baudelaire e al cristianesimo eretico e comunardo del 1848 parigino.

Il tema di questa rivolta non si limita al campo politico e sociale dei significati. I protagonisti tradizionali della lotta di classe novecentesca, il proletariato e la borghesia, sono infatti sostituiti da due termini inediti di conflitto, che danno anche il titolo ai due libri di poesia pubblicati da Morrison nel 1970: The Lords (I Signori. Appunti sulla visione) e The New Creatures (Le Nuove Creature).

Qui, nelle forme di una poesia-prosa/riflessioni sullʼimmagine di disarmante lucidità ("Non ci sono più ballerini, gli indemoniati. / La divisione degli uomini tra attore e spettatori / è il fatto centrale del nostro tempo."), la contestazione del paradigma borghese si presenta, come in Bataille, come unʼesperienza interiore che mira ad abolire un intero sistema di pensiero fondato sul dogma della strumentalizzazione automatica dellʼesistente. Il campo di battaglia di questo conflitto è la psiche: "Temi i Signori che sono in segreto tra noi. / I Signori sono in noi.".

Ma le origini eleusine dellʼesperimento di teatro musicale fondato da Morrison, "The Doors", rimandano intimamente al rito iniziatico in cui Dioniso e Apollo si rivelavano, per mezzo di unʼimmagine evocata fonicamente, come il duplice sguardo di uno stesso dio: il dio della contraddizione. La sfida di Morrison, attento studioso di Norman O. Brown e del suo commento post-marxista alla teologia antica, da Marcuse a Bataille, mira dunque al cuore di un nemico più intimo: lʼideologia della scissione e la cultura dualistica occidentale.

Gianni DʼElia individua tre livelli in questo processo di liberazione cognitiva:

  • Nel primo livello agisce il borghese, inteso come uomo-massa. Egli è al di qua dei contrari, proietta le contraddizioni allʼesterno di sé identificandosi con un termine e opponendosi allʼaltro della propria scissione.
  • Nel secondo livello agisce il poeta. Egli vive dentro la contraddizione. Contempla i propri opposti con lucidità e li pensa nelle forme dellʼossimoro permanente. Non riesce però a risolverli.
  • Nel terzo livello agisce infine il mistico. Egli vive al di là dei contrari. Scioglie la contraddizione in unʼoasi di silenzio e può ritrovare, solo perdendo il proprio guadagno, e cioè al di là di ogni principio di potenza utilitaristica e di ogni conformità al tempo strumentalmente scandito dalla produzione e dal consumo di merci e spettacoli (lʼorologio, il nemico antico di Baudelaire), la sua unità.

I Signori sono i custodi dellʼimmagine. Ogni immagine è una norma senza contenuto. Essa chiede di essere riprodotta senza pietà. Le Nuove Creature nasceranno tra le rovine di questa storia purificando la percezione con la musica della visione.



                                                                                                                                      Davide Nota



Visioni in Jim Morrison - Good Vibrations






           EPISODE TITLE: VISIONI IN JIM MORRISON
           AUTHOR: GIANNI D'ELIA
           PUBLISHED: 9 NOVEMBER 2016
           PODCAST TITLE: GOOD VIBRATIONS
           PODCAST EPISODE: EPISODE OF 9 NOVEMBER 2016
           LENGHT: 1:37:41
           RADIO STATION: RADIO TALPA'Z
           AVAILABLE: Mixcloud



Pamela Des Barres - Queen of the Groupies! - Muses and stuff podcast






       EPISODE TITLE: PAMELA DES BARRES - QUEEN OF THE GROUPIES!
       AUTHOR: CHANTY ; BLAKE
       PUBLISHED: 26 OCTOBER 2016
       PODCAST TITLE: MUSES AND STUFF PODCAST
       PODCAST EPISODE: 6
       LENGHT: 36:59
       AVAILABLE: Muses and Stuff Podcast



Jim Morrison - Roberto Caselli






"Eccentrico, visionario, egocentrico, Jim Morrison ha rappresentato la classica figura del frontman delle rock band anni ’60, capace di stupire prima ancora che per la voce, per i suoi atteggiamenti irriverenti nei confronti del suo pubblico e del mondo intero. Con i Doors ha costituito un fenomeno di straordinaria vitalità intellettuale che univa spesso musica e poesia in un periodo storico in cui questo connubio era stato sperimentato solo dai poeti della beat generation, che accompagnavano i loro reading con il pulsante be-bop. Morrison visse i suoi anni con i Doors in modo frenetico, quasi consapevole che la vita gli stesse fuggendo di mano: alcol, droga e sesso furono il suo cibo costante che alternava solo alla musica. Il suo viaggio oltre la percezione presto non avrebbe avuto ritorno. La sua vita si sarebbe paradossalmente fermata nel momento in cui avrebbe deciso di lasciare la musica per la poesia. Successe a Parigi in modo plateale e ambiguo, proprio come era stata la sua vita sul palcoscenico. Una morte mai chiarita, di cui ancora oggi si vagheggiano ipotesi e strane storie di macabro intrigo. La sua figura di mito maledetto che ha riassunto in sé aspettative, contraddizioni e disillusioni di un’epoca mai finita non ha mai smesso di essere oggetto di culto per intere generazioni."


I giorni del caos - John Delmonico






"Partendo dai documenti già disponibili sul leader dei Doors, l'autore ha ricostruito l'inquietante complesso di operazioni segrete - e illegali - che, nella seconda metà degli anni Settanta fino al Watergate (1972) erano destinate a contrastare i movimenti studenteschi contro la guerra del Vietnam e quelli dei diritti civili e, più in generale, l'area della dissidenza negli Stati Uniti, ivi comprese le rock'n'roll star. Delmonico, archivista e studioso riesce a spiegare perché, esattamente come successe con Jim Morrison, un arresto per ubriachezza o atti osceni venisse considerato un attentato alla sicurezza nazionale."


Jim Morrison is God - Late to the Parti Podcast






         EPISODE TITLE: JIM MORRISON IS GOD
         AUTHOR: MATT ; NICOLE
         PUBLISHED: 1 SEPTEMBER 2016
         PODCAST TITLE: LATE TO THE PARTI PODCAST
         PODCAST EPISODE: 5
         LENGHT: 45:04 TO 51:33
         AVAILABLE: Late to the Parti Podcast



Limbo Dreams (for Jim Morrison)




Epiphenomena,
Drugged Moth Trinity,
the blue flame’s gory eye;
Laudanum seeds
flowering in rubber gardens.
A tradition gone invisible,
endangered species of Clowns
falling apart in a trick mirror held
by Green hands spreading
the sex of candy gloss girls,
The vigils of acoustic candelabra,
the sex of Ouija Letters
And galleys of sailor costumes.
Like Cats Coming Out of Clocks
Desperate dilated vigils;
Ideal Stranger, Carnival Organ Monkey,
The ReArrival of France;
the blue flame’s on in the kitchen.
The Naked trace of tinfoil moths, a worm’s symmetry,
helpless + pinned by some
stranger’s hand.
Death for cherub ideation is chinoiserie dream,
Like Cats Coming Out of Clocks
crimson eyes awaken scalp the endless night
daring back the dividends
Only the best waste can leave.
Epiphenomena,
A drugged Moth Trinity,
the blue flame’s even split
The piano is calling you home.
The Man on the River Styx whistling acapella,
unknown to his tune,
absent as a period
entombed in space.
Boy of 27 summers
limbo dreams
Can only speak of Was and When.
Hello! We love you! Hello!
Hello?


                                                                     John Allen



The Death of Venice




Pit bulls kick up dirt engoldened by
the sun, honey to sooth broken
streets of Lexus hybrids and
homeless clowns. Princes sheathed in denim
stagger past out-of- work shamans who hunch
over guitars to rasp their bright
laments: Teenage cops, killings,
a new
apartheid. American

flags jerk, horses’ tongues
flailing, skaters roar radioactive Cool, and I

drive street to street,
dreaming again my old dream of
Venice—Venice, where my
raggedy soul
was born.

ii

A lone festival wind totters through the dusk
under dying palms and the glare of Hollywood
movie shoots. Mad with thirst for
friendship, God, it cartwheels down Rose, up
Windward, over soil of Gashouse, Hopper,
Jim, poets of a
magic bleeding town— searches

between yoga parlors and
cocaine shanties,
gang tags and
one percenters,
between a Bhakti yogi’s prayer and
the embers of our city.

Raccoons peer from crevices
where they huddle in patched sleeping bags,
terrorized,
but when the sky wilts purple they
stride onto the road to stand
naked beneath streetlamps, pale
bruised sentinels.
The wind folds into shapes of
a busker and mandolin,
and together, grieving carolers, they cry:

iii

“O Saints of Exhale, Full Circle, Rama:
Are your seas lagoons for scarred ships?
Are your hearts filled with broken seagulls?

“O crucified poets, meditators, agitators:
Who will stand for adoration?
Who will drive Google and Reddit
from our streets?”

Through chapped whiskered lips the city sings:

“Who are we, who are we, to ask this of you?
We have no names, are only voices,
but still we ask:

“O daughters, lovers, sons;

“O ghost pianist of the Sidewalk Cafe, hammering at
your keys till they splinter across the twilight shore,
O Sixth Street painter topless and paintspattered on your
brown lawn not giving a damn,
O exhalation of dispensary weed cohered into
Christ and lumbering across the waves;

“O baroque literati snug in your aeries of words, scribbling onto
paper already incinerated to ash,
O track mark juvie crash landed from I10 dreaming
of an angel to drag you from your grave;
“O dreamers who blundered west from Houston, Boston,
Boise, only to be dashed against toney anterooms of
Paramount and Universal, and then united to
praise strange circus gods here, at the
edge of the crazy water;
“O crystal-chic agents of the New Age selling
fictions to babies,
O streets that we love,
O ink of night crack slinger, scared father of three,
who whistles to actors quivering in used Beemers;

“O Buddhist baby boomers shipped in from Burma and
Cambridge, despairing to reach psychotically texting
strippers and drunkabilly rockers,
“O air bnb profiteers,
O LAPD privateers,

“O black matriarch who squints at
prohibitively hip eateries which you
in any case cannot afford on the
corner where your great grandmother
worked and died,

“O new gentry who have no idea where you are
and could not be expected to care
what miracles have tattooed this ground,
but might still permit it to turn you into a
porpoise or a dying star—
“Who among you will erupt, ablaze
with care for our weird commons?
Who will describe
one circle around us all, proclaiming:
I am the first born soul of a new family, and
this is my city.
Show me one gambler unafraid to stake it all
on Love,
one true child of Venice—
our Jerusalem, the lost Holy Land
of Los Angeles.”


                                                                                                 Blake Abramovitz




Sem título



Estamos sós
Num planeta errante
Alguns ovnis as vezes pousam por aqi
Colhem vacas&sêmen
Depois desaparecem

Estamos sós
As galáxias se afastando
E nossa fome d contato
Borrada no pó cósmico
Guardamos em nossas gavetas
As fotografias d estrelas já extintas

O universo expande
E isso nos deixa mais sós
O planeta
Um grão de pó desacelera n rastro a Grande Explosão

Pelos radiotelescópios
Ouvimos Jim Morrison :
Este é o fim?

As flores do deserto daqi nos lembram
Qe estamos sós
E os deuses astronautas já não mais nos alcançam

Porq será qe os beijaflores não mais visitam nosso Jardim?


                                                                                                 Cátia Cernov



UnSpun - Jan Irvin & Joe Atwill




A Celebração do Lagarto






Récita dos poemas de Jim Morrison com acompanhamento musical de um quarteto. O projeto conta com a participação de 4 músicos e um actor:
Flauta > Sebastião Assunção
Clarinete > Gonçalo Leónidas
Clarinete Baixo > Jorge Camacho
Violoncelo > Mariana Ottosson
Actor > Joaquim Guerreiro



Lords and New Creatures Study Guide - BookRags.com







Sesso, droga e calci in bocca - Renzo Stefanel






"Raccontato in 38 storie, dalla sua preistoria all'epoca della new wave, il lato violento, sporco, indecente, volgare, sinistro e brutale del rock: in una parola, trucido."



Shards of love - María Rosa Menocal






"In discussions ranging from Eric Clapton's adaption of Nizami's Layla and Majnun, to the uncanny ties between Jim Morrison and Petrarch, Shards of Love deepens our sense of how the Middle Ages is tied to our own age as it expands the history and meaning of what we call Romance philology."



E o poeta feneceu




Por não poder prosseguir
No seu destino ... jogou
A vida na tumba fria
Hoje o poeta mora
Na mansão da poesia


                    Autor desconhecido



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